Faltou um pouco de organização, é verdade. Mesmo assim, a realização de mais essa edição do Fórum deve ser elogiada. Elogiada pela importância que o encontro tem enquanto aglutinador de organizações e pessoas que apostam e trabalham pra construção de uma sociedade mais justa. Elogiada também pela relevância que têm as discussões levantadas durante os seis dias de encontro. Mas, algumas coisas precisam melhorar.
Entre os pontos que merecem destaque ficam as discussões relacionadas à temática indígena e ambiental. Nunca tantos índios estiveram presentes. Em nenhuma outra edição eles se fizeram tão protagonistas da sua história, como nessa.
Merece atenção das pessoas responsáveis, a falta de placas que indicassem o caminho a ser seguido pra encontrar os locais das atividades. Pode parecer algo idiota, mas eram mais de três mil voluntários e voluntárias tentando auxiliar os participantes, e nem mesmo esse grande número de pessoas foi suficiente. Às vezes, ficávamos perdidos no campus. Mas tudo bem, isso se resolve. Mais grave foi o sentimento geral de falta de propostas concretas pra ajudar na construção de uma sociedade melhor. E quem diz isso não sou apenas eu. Clique aqui e veja o que diz o cientista político Emir Sader sobre o assunto.
O que fica do Fórum é a sensação de que ainda há muito a ser feito. São fantásticos os sentimentos que vivenciamos naquele espaço. O clima de tesão, misturado com a seriedade que o FSM exige, faz com que tu te sintas envolvido numa atmosfera de intenso comprometimento social. Tu consegues sair de lá fortalecido, ao mesmo tempo que cansado. De um encontro como esse, é possível se ter o sentimento de pertença a uma comunidade maior, que aposta no potencial humano pra construção de dias melhores.
No último dia, conversei com várias pessoas, de diferentes lugares, e perguntei por que o fórum foi importante pra elas. Pedi que apontassem quais os aspectos que mereciam destaque. As respostas estão aí embaixo, pra que tu também te sintas parte desse grupo e responsável pela construção do “outro mundo”.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário