Os meios de comunicação eletrônicos (rádio e televisão) são um serviço público. Por isso (é importante que todos saibam!), não tem donos, mas são concessões temporárias. Essas permissões podem ou não ser renovadas pelo Poder Público, após determinado período.
Como todo serviço público, os meios de comunicação também deveriam estar a serviço da população brasileira, nesse caso, com a oferta de programação de qualidade. Além disso, deveriam ser abertos à participação popular, pois todos têm o direito de se expressar através desses serviços.
Em contraponto a essa definição, o que se vê hoje é uma mídia que tem o poder de selecionar e criar suas pautas, podendo, assim, incluir na programação apenas aquilo que lhe interessa. Mas, será que essa programação é mesmo aquela que a população quer ver? Numa dessas manhãs de outono discutíamos na universidade esse problema e não chegamos a nenhuma definição. O que sei é que a comunicação é um direito humano e dela todos devemos nos beneficiar. Com ela, devemos (deveríamos, pelo menos) ter crescimento e aprendizagem.
Penso nessas questões após ver revogada a Lei de Imprensa, que perdurava desde 1969, e depois ter assistido ao vídeo A revolução não será televisionada. Essa produção irlandesa mostra a participação da mídia na frustrada tentativa de golpe na Venezuela em abril de 2002.
Por fim, penso que é preciso ficar atentos à comunicação no País e fazer dela um pilar para o crescimento e desenvolvimento da sociedade, independente dos interesses pessoais dos políticos, dos empresários, dos malandros, dos bundões, ... Mas, isso é assunto pra outra postagem.
segunda-feira, 4 de maio de 2009
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Nada no Brasil é discutido pra valer. Ainda mais a televisão, que é dominada pela quarta maior empresa do mundo na área. Quem quer se meter com ela??? Da mesma forma que ela (e a imprensa no geral) colocou uma ditadura no poder (e ajudou a mante-lá por mais de 20 anos), ela pode tirar um presidente contrário aos principios "globais".
ResponderExcluirSe no Brasil as coisas fossem discutidas a sério, muito do nosso país seria diferente...
Abraços Jeferson. Belo blog. Conte com a minha audiência sempre... (e teu blog vai estar sendo add na lista de sites parceiros do meu blog)
Isso aí !!
ResponderExcluire o documentário A REVOLUÇÃO NÃO SERÁ TELEVISIONADA é muito bom !!!
um abraço
E aí Jeferson!
ResponderExcluirDesde que a Nine me adicionou não paro de encontrar colegas e conhecidos que também tem blog pela internet! huahauahua Bom, na verdade te achei no blog do Lucas, então talvez tu não conheça a Nine - que nó.
Sou a estagiária lá da UNTI...
Bom, quanto ao post, sim, comunicação é um direito de todos. Pena que direito no Brasil não é algo concreto.
Essa questão de que se o que está na tv é o que queremos ver, é algo que fica meio sem definição mesmo. Porque se formos avaliar, as novelas imbecis continuam no ar porque alguém quer ver. Se fossem tão desinteressantes a ponto de tornarem-se um programa que não se quissesse assistir, a tv seria desligada, a audiência perdida e provavelmente a programação mudada.
Talvez o que está ali seja o que queremos ver.
Ao mesmo tempo que o que está ali não está sob o nosso controle.
Realmente, um debate sem fim.
Esse teu post me faz pensar em como seria a programação se tivéssemos (e aqui falo em maioria da população que gosta sim de novelas) essa liberdade de "mexer" nela. Será que não continuaria igual?
Curti o blog!
Até mais!